( do caderno um )
"idade abortada"
caoticamente planos abortados
tédio no prazer da rápida masturbação
ter ânsias e medos camuflados
reflexos da amarga e triste solidão
entornam-se sonhos por aí num grande rio
rio esse inundado de desilusões
soluçam-se vontades e ambições
envolvidos por um incómodo frio
insipidamente talentos desperdiçados
cair na fadiga apática e inútil
o pânico resulta em conflitos lapidados
dando a sensação que tudo é fútil
e namora-se a veia à seringa
a solução encontrada no desespero
feita como uma esperança que finda
na sepultura os restos mortais do medo
22 março 2009
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tens uma capacidade de escrever enorme. consegues transmitir ao leitor sensaçoes do dia a dia: frustaçoes, medo, insegurança, a inutilidade da vida. quem e que ja nao sentiu isso?
ResponderEliminarpalavras para que? os meus sinceros parabens!!!