"tempo"
(do caderno um)
Amanhã outra manhã
que vem encher o (meu) vazio
com ela traz o frio
e os números
que me perseguem
somam-se uns aos outros
subtraindo-me!
Não aguento a espera
e a temperamental ansiedade
e nas pontas da esfera sai um grito de liberdade!
é preciso dar tempo ao tempo
e eu não tenho tempo para dar
há pêndulos a mais no tempo a matar...
18 junho 2009
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Olá..como o prometido é devido aqui estou eu :)
ResponderEliminarCuriosamente, neste poema encontrei algo comum á minha escrita...a presença do tempo e a sensação de ansiedade da espera de um momento ou no sentimento de perda de um momento passado. O tempo tem esse dom..o dom de nos trocar as voltas à serenidade que tanta liberdade nos dá.
A ingenuidade da tua poesia é fácil de compreender...os teus poemas roçam a tua intimidade..os teus segredos e quando é assim as palavras saem em bruto e com mais pureza...Isto não é ingenuidade é sensibilidade:)
Gostei muito do poema...
Bom fim de semana
beijos
Daniela Pereira
obrigado daniela.
ResponderEliminaras tuas palavras são...importantes
e necessárias.