" Veia"
(do caderno dois)
Quando as ideias fluem
e circulam pela veia
o coração bate a um ritmo acelerado
e as palavras começam a jorrar
abundantemente!
Agarro na caneta e desenho palavras
nas folhas vazias.
As palavras
procuro-as quase todas
e encontro-as debaixo das pedras
em cima das pontes
nas figuras de monstros
no escuro dos armários
isto quando não dou por elas a boiarem
à flor das águas
ou quando não rodopiam
no assobio do vento
estas palavras que lês
sou eu que escrevo
tudo o que vês
sou tudo o que escrevo
29 outubro 2009
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Tens veias de poeta...daquelas que não ficam paradas,que insistem em pulsar desatinadas. Conheço bem essas veias,geralmente desaguam em rios de papel inundados de palavras rubras.
ResponderEliminarBelo o teu poema.."tudo o que vês...sou tudo o que escrevo"..é dificil expor o nosso "Eu" aos olhos do mundo*